quinta-feira, 26 de novembro de 2015

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VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL


Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
2438
A INCLUSÃO E A FORMAÇÃO DOCENTE: NOVAS COMPETÊNCIAS PARA A
PRÁTICA EDUCATIVA
DULCILENE SARAIVA REIS1
Universidade Federal de Rondônia
PPGE/Mestrado Acadêmico em Educação
Resumo: Os caminhos percorridos para a formação docente será o cerne deste trabalho que
tem por objetivo situar a formação inicial e continuada dos professores no que diz respeito ao
atendimento aos alunos com deficiência em salas inclusivas. Para isso terá como base de
discussão teórica autores como: Feldmann (2009), Nóvoa (1992), Tardif (2002), Campos
(2010) e Freire (1996). A pesquisa foi realizada em quatro Escolas Públicas no município de
Porto Velho, com dez professores do 6º ao 9º do Ensino Fundamental que tem alunos
especiais incluídos, no período de junho de 2011 a junho de 2013. A abordagem deste
trabalho é qualitativa, do tipo etnográfica. Os resultados apontaram a fragilidade na formação
inicial e continuada dos docentes e da dificuldade em desenvolver com qualidade o seu fazer
pedagógico.
Palavras-Chave: Formação Docente. Inclusão. Educação Especial
INTRODUÇÃO
Inicia-se esta discussão com algumas indagações acerca da formação docente: Como está
sendo formado o professor? Como deveria ser esta formação? Esses e outros questionamentos
fazem parte das discussões sobre os caminhos da formação docente em tempos de inclusão. A
discussão, por hora pertinente, é sobre que tipo de formação os professores terão a partir da
inclusão. Não se pode fazer inclusão sem que sejam levadas em consideração as
características dos alunos, sejam estes deficientes ou não. O Brasil tem várias leis que
regulamentam a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, sendo algumas
delas a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 9.304/96), o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA nº 8.069/90), a Lei da Libras (10.436/02), entre
outras. O Governo Federal instituiu a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva (2008), documento que norteia as ações para a inclusão de pessoas
com deficiência, seja ela sensorial, motora, intelectual, transtornos globais do
desenvolvimento e superdotação/altas habilidades. Entretanto, ainda existem lacunas na
formação dos professores que atuam em escolas públicas. Esta formação não chega,
efetivamente, às escolas, embora exista ampla legislação garantindo este direito. Este trabalho
faz parte da dissertação intitulada “Formação Docente e Educação de Surdos: um encontro
com a Diferença, Cultura e Identidade Surda”, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu
em Educação, da Universidade Federal de Rondônia.

1 Mestranda em Educação. Porto Velho/RO. E-mail: lene_reispvh@hotmail.com

http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2013/AT08-2013/AT08-005.pdf